sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Gratidão

"Hoje, 09 de Outubro de 2009, o Sol se escondia e dava espaço a um céu que chorava e se alegrava ao mesmo tempo! Chorou em forma de chuva, representando todas as lágrimas das pessoas que a amavam; amavam!? Ainda amam! Pois como diz a canção “...o amor, o amor nunca morrerá”. Alegrou-se por receber aquela que já era considerada, por nós, “UM ANJO” aqui na Terra, e que agora apenas subirá para receber suas asas...

A única e melhor coisa que temos a dizer nessa difícil hora é MUITO OBRIGADO! Primeiramente à Deus!
Obrigado Senhor por tão maravilhosa e preciosa obra criada por tuas mãos. Deste-nos um presente único e especial, a ANA.
Obrigado Senhor por cada ano de vida, por cada dia, por cada minuto, cada segundo que Tu permitistes que ela permanecesse em nosso meio.
Expressamos aqui o nosso LOUVOR E GRATIDÃO.

À você MARCIA ADRIANA DA SILVA, ou simplesmente: ANA.
Queremos agradecer a tudo o que nos ensinou durante sua jornada aqui na Terra.
Obrigado pelas muitas vezes em que mais do que uma amiga, você se transformava em uma mãe, uma conselheira, enfim alguém sempre, mas sempre disposta a se doar... a oferecer o colo para partilharmos e chorarmos, quando muitas das vezes quem necessitava de um colo era você.
Obrigado pelas muitas vidas que foram salvas, libertas, restauradas pelo lindo testemunho de sua vida! Você que nunca reclamou da vida e que mais importante ainda... jamais deixou JESUS em segundo plano.

Ahhhhh! Esse nome poderoso que você levou a todos através do BAR ENCONTRO, do RENOJOVEM.
Sua missão aqui na Terra com certeza foi cumprida, amiga!!!
Agora você está contemplando Aquele que um dia todos nós queremos ter o privilégio de contemplar por toda a eternidade...
Você agora está nos braços do Pai.

Temos agora no céu mais uma intercessora!

Vá em paz!"

Texto de Willians

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"Ó Pátria amada, idolatrada, Salve Salve"

É com muita alegria, emoção, orgulho, e até um pouco de preocupação que escrevo esse post. Após o anúncio pelo Comitê Olímpico Internacional - COI - de que a cidade do Rio de Janeiro será a sede das Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016 meus olhos se encheram d'água e não pude deixar de transparecer, mesmo em terras americanas, meu orgulho em ser Brasileira, hoje em especial, em ser Carioca.

Um marco na história dos jogos olímpicos, um grande marco na história brasileira, e por que não dizer mundial? Essa será a primeira vez em que um país da America do Sul sediará os jogos mais importantes de todo o mundo, o que significa que em 2016 "o mundo inteiro estará" no Brasil, no Rio de Janeiro.

Sei que nem todo povo brasileiro acredita nas possibilidades que serão oferecidas e na melhora que o Rio sofrerá. Me deparei com muitos blogs, matérias, tweets com a preocupação e com a descrença entorno do anunciado. Não os culpo! Não posso omitir aqui, ou deixar calar em meio a minha eufórica alegria, os dias de tristeza e dificuldade que nós passamos. Sei muito bem o que é ser vítima da violência, do desemprego, da falta de oportunidades. Não posso deixar passar em branco a corrupção que nos assola, o medo que nos invade e a falta de punição. Uma realidade, como por muitos falada, não demonstrada ao COI e não conhecida pelo mundo.

Uma coisa sempre me vem à mente: alguém celebra a tristeza? Alguém anuncia festejando notícias ruins? Não quero com isso dizer que devemos varrer todo nosso problema para baixo do tapete até a visita ir embora. Muito pelo contrário, quero ressaltar que mesmo com problemas, todos nós os superamos e celebramos as alegrias da vida, certo?! O Presidente falou algo hoje na coletiva de impressa na Dinamarca que é a mais pura verdade. Todo ser humano precisa de motivação ao acordar. Por exemplo, se você não tem que trabalhar para que se arrumar numa manhã de segunda-feira? Portanto está aí a motivação para largar o pijama.

Rio 2016 significa uma indescritível motivação de trabalho no âmbito político econômico brasileiro. Motivação essa que gerará trabalhos , reforçará a seguraça, aumentará o turismo e com certeza ajudará na formação de milhares de crianças. Com tanto investimento na área esportiva, sem dúvida, a moçada de hoje terá mais próxima a esperança dos jogos olímpicos, fazendo-os assim treinar, dedicar-se ao esporte, os afastando da violência das ruas. E sendo a sede em uma cidade brasielira, será muito mais fácil o patrocínio para atletas, pois uma empresa que patrocina um para ir aos jogos na europa, por exemplo, pode patrocinar dois, três em território nacional.

Falando um pouco mais sobre a política internacional, os jogos olímpicos trarão, juntamente com a tocha e as delegações de todo canto do mundo, a visibilidade das conquistas e mudanças do Brasil. Milhares de pessoas passarão pelo Rio, onde gastarão dinheiro, contribuindo com a economia, e também levarão uma boa imagem do Brasil ao mundo, o que fortificará o turismo, e mais uma vez a economia. Hoje nós somos a décima potência econômica, e segundo especialistas, seremos a quinta até 2016. Estamos vivenciando um tempo bom, crescendo mesmo em tempo de recessão. Vale lembrar que com os jogos no Rio, os olhos do mundo estarão no Brasil, fazendo com isso uma pressão absolutamente maior nos governates em relação a mudanças, e também maiores investimentos no país.

Segundo o COI, o Brasil não está pronto para sediar as olimpíadas hoje, mas estará em 2016. Mudanças, meus caros, reconhecidas até pelos "gringos", por que então, nós povo brasileiro, não reconhecemos? Tenhamos esperaça, trabalhemos por um Brasil justo, melhor, mas não vamos ficar sentados em casa somete criticando o que dá errado. Vamos celebrar, beber do cálice da vitória, porque ela é da nação verde e amarela hoje. Vamos fazer ressoar no mundo "de um povo heróico o brado retumbante". Acreditemos na mudança não como utopia, ou como momentânea para os jogos, acreditemos no país que cresce, e que está, aos poucos, mudando.

"Pátria amada, idolatrada, salve salve", Parabéns!!!

domingo, 20 de setembro de 2009

Até quando?

Acabo de ler no site do jornal O Dia a triste notícia de que 3 Policiais Militares foram mortos desde a noite da última sexta-feira no Rio de Janeiro. Além da motivação pessoal que me leva a ser mais sensibilizada com esse tipo de crime, meu coração brasileiro e carioca chora.

Até quando notícias como essa estarão tomando conta das capas de jornais? Só para constar, os 3 policiais não estavam em combate. A cada dia sobe mais o índice de assassinato entre policiais à paisana. Se já não há respeito se quer aos que deveriam ser autoridade, defensores da população, o que será de nós "pobres mortais"?

Confesso que a cada dia me dá mais medo dessa terrível onda de violência que atormenta a minha tão amada "Cidade Maravilhosa". Parece que estamos a cada dia mais sobrevivendo. E quando digo sobrevivendo, não digo só no sentido de fugir das balas não. Quero dizer com todo significado da palavra, que segundo o dicionário é a "Característica dos que conseguem viver apesar de condições desfavoráveis". Vai me dizer que não é assim que muitos dos cariocas têm levado a vida?

Para quem sabe que não estou morando no Brasil e estou escrevendo um post como esse pode parecer incoerente minha revolta, já que estou "tão longe de tudo isso". Pelo contrário, estou bem perto de tudo isso. Sou carioca e isso não mudará nunca. Minha família, amigos continuam a viver aí, o que me deixa com o coração totalmente no RJ. E para quem não sabe, meu pai, que era Policial Militar, foi assassinado por bandidos do mesmo jeito, à paisana, o que me faz estar mais perto ainda do problema.

Agora minha pergunta, até quando, nós cidadãos ficaremos de braços cruzados assistindo essas cenas no cenário maravilhoso que é o Rio de Janeiro? Até quando choraremos a perda de nossos queridos e continuaremos somente a "sobreviver"?

Vamos lutar galera... Vamos fazer barulho não só no maracanã quando nosso time faz gol... Vamos fazer a mudança acontecer...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

TV Unisuam

http://www.youtube.com/watch?v=Qr4_NUPdBAk&feature=channel


Nossaaaaaaaaaaaa, como eu estava diferente (pra não dizer feia... hehehe ) Como eu carregava no sutaque carioca puxando o "X" nas palavras... só agora, depois morar aqui e conviver com uma penca de paulistas que eu pude perceber (perdi o X, mas não perdi o sutaque totalmente não... tá?! hehe ) Anyway, amei ver esse vídeo na net, m apesar de ter dado aquela pontadinha de saudade no coração.

domingo, 9 de agosto de 2009

Há muitos ouvia que morar no exterior era algo fantástico. Algo tão envolvente que meus sonhos se debruçaram sobre a idéia. Anos se passaram desde que pela primeira vez me senti impulsionada a isso. Visto na mão, malas prontas, lágrimas, despedida...

Parti então rumo ao sonho que se realizava após tanto esforço, pessoal e coletivo. Adaptação, mais lágrimas, sorriso, o novo. Entre dias bons e ruins, decidi extender minha estadia em terras estrangeiras. Tudo certo, decidido! Preparações para ir ao Brasil visitar a família, notícias ruins que te pegam de surpresa, coração apertado.

Após 2 semanas no seio do lar, a alma renovada, a esperança reavivada e os sonhos alargados. De volta à terra dos gringos o coração aperta novamente, a adaptação tem de ser retomada e os olhos focados no alvo para não vacilar...

Focar no alvo... olhos abertos... vale se eles estiverem cheios de lágrimas?

Entre as maravilhas de morar no exterior, tem dias que você tem que encarar um sentimento muito dolorido, que açúcar não adoça e remédia não cura: A saudade!

Tem que ser forte. Eu sei que eu sou, mas quem nunca se derramou ao lembrar dos seus? Saudade de casa, da minha família, em especial do meu pai, dos meus amigos, da faculdade, da expectativa de morar longe de todos...

Enfim, como disse Tom Jobim

"Viver no exterior é bom mas é uma merda, viver no Brasil é uma merda mas é bom."


Vou seguindo, vou levando...

terça-feira, 28 de julho de 2009

Correspondência internacional de assuntos relevantes ou da opinião própria?

Não sei porquê eu continuo dando ibope pro Seth Kugel... Só de pensar nele fico irritada. Tá vou explicar.

Seth Kugel é um jornalista americano, correspondente internacional do Globalpost, um site americano de cobertura internacional. Ele reside em SP, de onde escreve suas matérias sobre o Brasil para o site. Seth era colunista do New York Times, caderno de turismo, onde escrevia a coluna "Fim de semana em NY". Tá, escrever para o NYT é algo grande, mas cobrir o que fazer no final de semana na "big apple" até estudante faria bem. Não sei se isso já é implicância minha, mas é que ele me irrita!

Qualquer estudante de jornalismo aprende desde o primeiro período que em suas matérias não deve haver opinião própria. E o que tem me irritado nas matérias do Seth é justamente esse seu lado opinativo quando esccreve sobre o Brasil. Afinal, ele mora no país, e deveria ter ao menos um pouco de respeito, pelo menos à pesquisa histórica e cultural, que ao meu ver, é a base da correspondência internacional. Não sei se estou falando bobagem (foi mal aí aos jornalistas e professores), mas para cobrir assuntos de um país um país você deve ao menos saber sobre sua cultura e história. Se não sabe, comprometa-se com a pesquisa antes de escrever.

No vídeo em que o presidente do Globalpost se pronuncia sobre o início e o porquê do site, ele fala sobre cobrir assuntos relevantes ao redor do mundo que não tem tido espaço nos jornais e por isso os americanos desconhecem. As matérias do Kugel no globalpost não me parecem em nada com isso. Relacionamento entre turistas estrangeiros com brasileiras, falta de estudo do Presidente da república, Inglês mal falado pelos brasileiros, falta de aquecedor nas casas e lojas. Seriam esses assuntos os de relevância internacional? Faça me um favor!

Talvez eu não esteja sendo clara. Em uma de suas matérias ele escreve: Cuidado ao pedir um Cheese Burguer no Brasil porque você receberá um sanduíche com alface, tomate e vários outros vegetais. Diz que brasileiro tem um péssimo inglês e que além de deturpar o significado das palavras (porque cheese Burguer americano é carne e queijo somente), ainda escreve errado. Isso falando sobre o "X-burguer". Ahhhh Come on! O pior é que em entrevista ao Programa do Jô ele disse que o brasileiro é "muito bonitinho" falando inglês. Seja coerente ao menos.

Por falar nessa entrevista, ele já começou dizendo que acha muito estranho o nosso beijo. Tanto entre amigos quanto o beijo na boca. Segundo ele, é muito difícil homens conseguirem beijo na boca nos EUA. Tá, eles podem até demorar até se beijarem, mas em compensação quase fazem sexo na pista de dança da boate sem ao menos perguntar o nome da menina. É estranho a diferença cultural, sim é! Eu, por exemplo, não gosto de dançar na boate com ninguém, é muito diferente do "nosso jeito". Mas, por favor, não vamos criticar, né? Vamos aprender com as diferenças e relatar o que é importante! (Em meados do século dezoito o conceito de cultura surgiu da cabeça de Johann Gottfried Herder preparado para as batalhas em que tem estado envolvido desde então. Kultur, para Herder, é o sangue vital de um povo, a corrente de energia moral que mantém a sociedade intacta. Zivilisation, em contraste, é a sofisticação nas maneiras e o saber-fazer técnico e legal. As nações podem partilhar uma civilização, mas serão sempre distintas na sua cultura, uma vez que a cultura define o que elas são.

A outra que me irritou muito foi quando ele resolveu reclamar sobre a falta de aquecedor central nas lojas e nas casas em SP. Por favor, alguém diz pra ele que o Brasil é um país tropical!

Tá vou parar por aqui. Isso foi meio que um desabafo! É muito ruim você ouvir falar mal do seu país, principalmente quando a pessoa está desfrutando dele e você não. Pior ainda quando isso vem de uma pessoa que ocupa a posição profissional que você almeja (correspondente internacional) Se isso for ser correspondente não sei mais o que quero ser.

Ai, ai... deixa pra lá!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Novo...

Ei pessoal... Eu poderia mais uma vez começar esse texto com um pedido de desculpas e promessa de atualizar com mais frequência (descobri os acentos no computador, mas continuo sem saber como usar a trema!), mas não vou!

Por vários motivos, alguns aos quais nem eu consigo explicar, não consigo juntar bem as palavras para postar bons textos aqui. É que me encontro em um momento de "aridez textográfica". Às vezes, principlamente antes de dormir, me passam pela cabeça inúmeros pensamentos e idéias os quais gostaria imensamente de aqui postar. Mas, quando sento no computador simplesmente não consigo traduzi-los em palavras.

Muito estranho! Sempre gostei de escrever, e nunca tive muito problema com isso. Estranho mesmo... Comecei essa postagem com a poucas palavras, o que achei que não seriam mais do duas frases tortas e mal explicadas, mas aqui estou, no terceiro parágrafo de explicações infindáveis, de um texto com certo número de palavras, mas sem um conteúdo, uma história ou sei lá.

Escrevi, escrevi, mas só queria mesmo dizer que estou mudando o layout do meu blog. Espero que isso me ajude a voltar a escrever! Sei que isso irá acontecer, e provavelmente, não postarei somente coisas da vida de au pair... Vamos evoluir! Espero!

Com diploma ou sem diploma, escrever é o que eu gosto e é o que quero fazer! Espero passar logo por essa aridez e postar algo que preste. Quem sabe o próximo título não seja esse... Com diploma ou sem diploma.

Espero que continuem passando por aqui, e obrigada pela paciência!

Beijo grande,

Juliana